domingo, fevereiro 11, 2007

Dois dedos de conversa...




Do alto de cada uma das tuas colinas,
Lisboa,
Caem sonhos, futuros incertos,
Passados que o tempo não apaga,
Vidas que a água não lava,
Manta por Clepsidra estragada és,
Lisboa...


Não te vejo passado, nem presente,
Nem futuro, amiga...
Vejo-te dentro de uma única estória
Tecida pelo mais puro fio de oiro
Pelas mais habilidosas mãos
Nos meandros do Mundo.


Foste tecida com as vitórias de Roma
Com os amores de Veneza
Com a arte de Florença, a ciência Francesa
E fiadas e fiadas de sonhos.


Teceram-te lendas
Mouras encantadas chorando nas ruínas
Da cidade muçulmana que foste
Campos de alfaces que
Te mataram a fome, Lisboa.


Cheiras a sangue heróico
(Mais, estás impregnada dele)
Até parece que, se fechar os olhos
e me deixar cair, cair, cair, cair
No âmago da tua história
Consigo ouvir nas pedras o roçar dos gumes
Afiados na carne fresca
Espadas batem e rebatem
Espadas que te conquistaram.


"Viva El-Rei D. Afonso Henriques!"
Ouço, junto à quieta estátua
No castelo altaneiro
Consagrado a S.Jorge
Que, como tu Lisboa,
Venceu o dragão (inglês)


Até pareces um palco
Onde se representa um épico
Personagens que partiram e voltam heróis
Personagens que partiram e não regressaram
Personagens que vagueiam, sós...

Mas espera! Ouço os sinos da Sé!
Uma, duas, três, quatro,...doze badaladas
É meio-dia, pardo e lento
Como os lagartos a aquecer ao sol.


A velha Sé, austera como sempre
Cada grão, sua história
Cavaleiros, mouras, amores desencontrados
Heróis criados, reis coroados
E mais outros tantos ainda por encontrar.


Caminho, pelas tuas vielas,
Onde o povo sempre soube lutar
Força da terra nunca lhes faltou
E houve sempre alguém, por mais espaçado
Que o tempo parecesse, para os liderar.




E os cafés! Ah, os cafés e os botequins
Onde revoluções se preparavam no mais absoluto silêncio...
E almas criativas conquistavam a imortalidade
Lançando palavras sentidas a despique
Divertindo, enfurecendo, emocionando gerações...





Repara no Nicola, ainda lá vive
O espírito do Casanova português
Cujos sonetos e piadas jorravam para fora da sua boca
Da mesma maneira que o vinho jorra para dentro de
Um bêbado qualquer.
É Bocage que lá vive
O homem dos mil amores.





E sentado, no Martinho da Arcada
Estão cinco homens onde só vemos um
Cinco esses, às vezes mais,
Mas veremos sempre um.
Pequeno, atarracado, perturbado por Calíope
Que lhe fez pensador, quando lhe doía
Que não sabia viver no seu tempo
Pessoa era, mas só de nome.





Também no Tavares, nobre restaurante
Que se te faltar a atenção não o vês
Vive um nobre revolucionário
E as suas personagens
Eça de nome, Queirós de apelido
E uma imaginação imensa.





Estes poetas, Estes escritores,
São apenas uma amostra
Porque a tua criação, Lisboa
Assombra o mais erudito dos eruditos
Hà tantas histórias e estórias em ti
Que nem sei
Nem tu sabes
Por onde começar.

Vejo o Nobre Chiado à minha frente
Ao lado a Baixa, sua irmã
Pais da madeira dos palcos
Das cortinas vermelhas
Do rouge das caras
E dos holofotes.





Pais dos seres humanos de mil caras
De mil nomes, mil emoções
De mil sentimentos.
Um dia reis, outro dia doutores
Outro dia o mais pobre dos mendigos
Outro dia o mais pobre dos Homens.





Tiveste de tudo um pouco
Galãs, divas,
Comédias e tragédias a despique...
Pouco dinheiro...
Cadeiras vazias...

Mas sem vacilar avanças
Por entre os Vicentes, os Saramago
E os Sttau Monteiro.


Porque Portugal tem magia e heróis de sobra
Para alimentar o pó de palco
Até à eternidade e mais além...





E até no teatro
Heróis tiveste, Lisboa
Que te encham as medidas de memória
Porque se um português só cai
Com a bala cravada no corpo
Mas o último tiro da sua no inimigo
Lisboa só se considerará conquistada
Na última pedra marcada
Só, na última.




Tivemos o nosso Viegas, Mário
Cujo amor à madeira que ressoava
Ao som de cada aplauso era
Amor Shakespereano
Que recitava poemas como quem
Segurava um diamante nas mãos
(Aí não estava, mas em todo ele
Pessoas assim são jóias)
Viegas da expressividade, do ardor
Mário Viegas que a clepsidra apagou
Cedo demais.





Tivemos os nosso revolucionários
O Estado novo raiava e continuavam
Sttau Monteiro à proa
S.Julião da Barra a arder
E ainda continuavam a gritar:
"Felizmente, felizmente há luar!"





Não há como parar o movimento perpétuo
Em que vives Lisboa
Alimentas-te continuamente
Da sede dos Homens
Que em ti, amiga,
Vêm beber do cálice das Musas





Logras-te chegar mais longe
Pediste graça divina
E na Sra. da Graça
Sobes mais alto
Só para te admirares Lisboa
Quão vaidosa, quão vaidosa és...





Desces o Ouro e a Prata
Viras para a Augusta
E no fim, voltas a afirmar
Sobre o arco que a tua gente construiu
Que és nobre como Roma
E o triunfo que demonstras
É justo e teu
Conquistaste-o.





Á tua frente estende-se o Terreiro do Paço
Ao centro D.José parece indicar o caminho do mar
E respiras a reis, ministros e intrigas
Neste local onde o Paço houve
Até se ouvir gritar: "República!"





Seja um rei ou rainha
(Alguém da velha guarda)
Seja presidente ou general
Seja quem for, Lisboa
Sempre tiveste líder
Sempre foste líder
Nobre Lisboa





Foste poder, és poder e serás poder
Poder para gerir um país
Poder para ser líder de um país
Poder para seres forte, corajosa





E com os olhos cravados no rio
Vejo o teu apogeu
A Lisboa do mar, das Caravelas
A Navegar, navegar, navegar
A dar novos mundos ao Mundo
A dar ilhas e mares
E terras e lares
E culturas (aos milhares)



Destes Gamas e Álvares Cabrais
Soltaste-os no azul do mar
Esperaste luas e luas
Até que voltassem


Uns voltaram cobertos de glória
Outros tornaram-se alimento do mar
Ficaste para a história Tejo
Pelas conquistas que viste partir
Pelas conquistas que viste chegar
Pelos milhares de almas a chorar na areia
Pelas famílias desfeitas, pelas noivas por casar
Só para que fosse teu o mar...





E lavo os olhos no rio
Ouço o buzinar dos carros
Pessoas a gritar
Como se o apocalipse fosse amanhã
Sem pressa, sento-me à beira das àguas
E contemplo o teu apogeu...





Olha Lisboa, anoiteceu...

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Bilhete

Para uns um barco
Lento,
Para outros avião
Apressado,
Para os demais comboio
Regular,

Não tem porto ou aeroporto
Nem pára na estação

É qualquer coisa sentida
Por vezes perdida
Bilhete? Só de ida.
Sem retorno
A vida.


(finalmente, a inspiração está voltando, triste , mas está voltando)

terça-feira, janeiro 02, 2007

Duas vidas que se apagaram no mesmo ano.....há 11 anos

Começo este novo ano com a referência a duas personalidades que julgo terem sido esquecidas (ou pouco lembradas, como lhe quiserem chamar), mesmo tendo feito em 2006, 10 anos sobre as suas mortes. Uma portuguesa. Outra Norte-Americana. Uma amava a madeira dos palcos e as palmas dos públicos. Outro olhava mais alto e chamava o infinito do Universo de amigo.

Falo de Mário Viegas e Carl Sagan. Como a sociedade portuguesa encarregou-se de (quase) os esquecer fica aqui o meu singelo memorial a duas personalidades que se deram por completo às suas profissões e morreram cedo demais. Que Portugal se lembre delas e lhes dê o devido respeito e admiração nos próximos anos, é o que desejo.


Mário Viegas



Actor português, de nome completo António Mário Lopes Pereira Viegas, nasceu a 10 de Novembro de 1948, em Santarém, e morreu a 1 de Abril de 1996. Foi considerado como o maior actor do pós-25 de Abril. Aos 15 anos, já fazia teatro amador. Após ter frequentado a Faculdade de Letras e o Conservatório Nacional em Lisboa, estreou-se no Teatro Experimental de Cascais (TEC). Em 1969 ingressou no Teatro Universitário do Porto e em 1970 regressou ao TEC. Começou a ser conhecido como declamador, tendo gravado diversos discos. Iniciou-se no cinema em 1975 com a curta-metragem O Funeral do Patrão. Foi um dos elementos fundadores do grupo A Barraca, em 1976. Aqui, assinaria um dos papéis mais inesquecíveis da sua carreira teatral: D. João VI (1979), que lhe valeu o prémio de melhor actor no Festival de Teatro de Sitges. Cinematograficamente, foi um dos «actores-fétiche» de José Fonseca e Costa, com quem trabalharia em Kilas, o Mau da Fita (1981), Sem Sombra de Pecado (1983), A Mulher do Próximo (1988) e Os Cornos de Cronos (1991). Trabalhou também sob a orientação de Artur Semedo em O Rei das Berlengas (1978), de Manoel de Oliveira em A Divina Comédia (1991) e de Roberto Faenza em Afirma Pereira (1996). Fez também televisão, apresentando os programas Palavras Ditas (1986) e Palavras Vivas (1990), onde declamou poemas de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, António Nobre, Cesário Verde e Pablo Neruda. Mas foi no teatro que atingiu os seus maiores momentos: em 1991, fundou a Companhia Teatral do Chiado onde o seu maior sucesso viria a ser Europa Não! Portugal Nunca! (1995). Paralelamente, tentou uma carreira política: nas Legislativas de 1995 integrou as listas da UDP e no mesmo ano anunciou a sua candidatura à Presidência da República, com o slogan «O Sonho ao Poder», obtendo algum feedback entre a classe universitária lisboeta. No entanto, a síndrome da imunodeficiência adquirida, da qual viria a falecer, acabaria por inviabilizar a sua ida às urnas.


Pela sua carreira e méritos artísticos foi várias vezes premiado por diferentes entidades culturais, como, por exemplo, pela Casa da Imprensa, pela Associação Portuguesa de Críticos de Teatro e pela Secretaria de Estado da Cultura. Em 1993 foi agraciado com a Medalha de Mérito da cidade de Santarém e, em 1994, recebeu, pelas mãos do então Presidente da República Portuguesa, Dr. Mário Soares, a comenda da Ordem do Infante D. Henrique.


(Texo retirado de "Mário Viegas. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1")


Carl Sagan



Carl Sagan

Astrónomo norte-americano, Carl Edward Sagan nasceu em Novembro de 1934, no estado norte-americano de Nova Iorque, membro de uma família de origem leste-europeia. Obtendo uma formação científica múltipla (em áreas como a biologia e a genética, e dando realce à astronomia), doutorou-se pela Universidade de Chicago em 1960. Deu aulas em algumas das mais importantes universidades americanas e fez conferências em diversos países. Durante vários anos trabalhou para a NASA, participando em vários projectos de exploração do espaço, como as sondas Mariner, Viking e Voyager. Recebeu vários prémios científicos e publicou inúmeros estudos e relatórios, que o colocaram na vanguarda da investigação astronómica das últimas décadas. Dos seus cerca de vinte livros (alguns dos quais escritos em colaboração) destacam-se The Dragons of Eden (Os Dragões do Éden, 1977), Broca's Brain (O Cérebro de Broca, 1979) e Contact (Contacto, 1985). Na série televisiva Cosmos mostrou-se um extraordinário divulgador das ciências. A série teve um sucesso até hoje inigualado dentro do género. Calcula-se que tenha sido vista por 500 milhões de espectadores em todo o mundo. O livro com o mesmo título, publicado em 1980, atingiu tiragens verdadeiramente excepcionais, tendo sido traduzido para dezenas de línguas. Ao longo da sua vida, Sagan dedicou-se intensamente ao estudo dos fenómenos estelares e planetários, do início da vida e das consequências humanas e ambientais do desenvolvimento tecnológico. Sustentava com convicção a plausibilidade da existência de vida extraterrestre inteligente, e foi essa hipótese uma das suas paixões de investigador. Morreu em Dezembro de 1996, em consequência de uma leucemia.

(Texto retirado de "Carl Sagan. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1")

Um bom 2007 para todos. May your dreams come true.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Bom Natal



Aproximando-se a época natalícia uma das minhas estrelas decidiu tornar-se cadente e ir em direcção a Bélem, tenho-a perseguido imenso, :) . O tempo que tenho não é muito, mas venho agradecer a todos os que por aqui passam e mandar um grande beijo de bom natal e próspero ano novo.

(o tempo que aqui não vim não foi por má vontade, estou em recuperação de uma operação aos dentes, mas está tudo bem.)



Um grande beijinho para todos

Pastora de Estrelas

sexta-feira, outubro 20, 2006

Os sons, As cores e a Cidade

Lisboa Triste\Lisboa Escura

É noite cerrada.
Não, não, é meia noite mesmo
E vejo-te triste cidade.

Só és luz nas docas
Onde lavas os olhos no rio
E ouves um som
Ou vários.

Mas no resto...
Ah...no resto a noite
Estende sobre correntes
Pesadas, Grilhões que
Arrastas lentamente...

Pela Liberdade, Intendente,
Pelas árvores lá em cima...

Sabes amiga? Tenho medo de ti à noite.
Sinto-me pequenina...

Madrugada: Lisboa Acorda

Já o céu,
Estrelado céu,
De que tantos poetas falaram,
Se foi.

E no meio da leve névoa
Surgem os primeiros gritos da manhã
"Olha ó peixe fresquinho!"
E as chapas tremem.
"Ó freguesa, olhó peixe fresquinho!"
E as chapas tremem.
Outra vez.

Mais adiante, já não
Tão abeirado ao espelho de água
Noutro grupo de tectos
Vive um arco-íris
Também este vizinho de gritos.

"É a fruta fresquinha!"
"Olha as flores mais belas!"

E Lisboa acaba de acordar.
E o Sol dá-lhe os bons dias

Manhã! Manhã! C-O-N-F-U-S-Ã-O!

Não demora muito até
Toda Lisboa acordar.

Acordam os papás, as mamãs,
Acordam os filhos e as filhas,
Acordam os tios e as tias,
Acordam os deput...
(Não! Não, esses, se quiserem,
Não acordam, por agora...)

E Lisboa de manhã são carros!
Carros, carrinhos, carrões,
Motas, lambretas....barulho!

Até que, horas depois,
O barulho se afoga nos prédios...

É Lisboa que trabalha
É Lisboa que ralha
É Lisboa que...

Horas pardas\O sol já vai alto

Lisboa, a Lisboa da rua
Voltou a recolher após
O manjar dos deuses ou dos pobres
Com o sol como vigia

Volta ao sossego do trabalho
(Ou será desassossego?)
Nas ruas vagabundeiam
Os vagabundos das letras, das tintas
Ou das emoções
Ou do dinheiro mesmo.

É aqui que Lisboa
Ganha as cores do rio
E as cores dos tempos
E das épocas
E das pessoas
Que por ela passaram...

Ganha as cores da História
As cores da...
da.....
....Memória.

E a Luz esvai-se na beira do Tejo

E retorna a confusão!
Sai meia cidade do trabalho!
Sai outra meia a seguir!

Actividades de tempos livres,
Música,
Desporto,
Línguas,
Cultura,
E....volta ao refúgio, meia volta e
Manjar.

Depois estaca tudo
Bonecos à frente de caixas luminosas

Ninguém fala
Mas alguns gritam "GOOOOOLOOOO"

E as horas adormecem

E o rio adormece
Adormecem as plantas
Adormecem os animais
(ZZZZZZZ.......)
Adormece a cidade

"Meninos! Cama!"
Dizem algumas mães,
Alguns pais, Alguns avós...
"Boa Noite, durmam bem."

E a cidade adormece
Na branca névoa dos candeeiros
Na calma do silêncio

Boa noite, cidade minha

Mas...
Mas...

Os grilhões e as correntes
Ressoam de novo no asfalto
Lisboa não! Não sejas vadia!
Metes-me medo assim.....escura....


sexta-feira, setembro 29, 2006

O Teatro em Portugal: Que lhe aconteceu?

Posso ser bastante nova, dirão vós, mas uma das artes que mais me fascina é o teatro. E de tanta peça ver acabei por tornar-me bastante crítica em relação ás peças que vejo.
Mas que aconteceu ao nosso teatro, o teatro bom e português?
Desculpem-me a sinceridade mas o que é que a peça da série “Morangos com Açucar” que esteve em cena á cerca de dois anos tinha de teatro? E mesmo assim encheu salas!
Para mim o teatro não é apenas uma história romântica com um ar amoroso, para mim o teatro não são os actores famosos, para mim o teatro é a peça e a forma como ela é representada. E isso não acontece muitas vezes em Portugal. Irrita-me a mania das vedetas em que Portugal vive. E neste caso quando falo de teatro posso falar também de cinema. Ouço demasiadas vezes este tipo de conversa:
.....
- Então vais ver a tal peça de teatro\ o tal filme?
- Vou?
- E como é a história?
- Não sei, nem me interessa.
- Então?
- Sabes, tem fulano tal, aquela actriz\actor muita gira\o e muito famosa\o, portanto deve ser boa\bom.
.....
“Basta!Pum!Basta!” já dizia Almada Negreiros e digo agora eu.
Portugal, sinceramente, estás-te a tornar num país ignorante e ainda por cima irritante! Acorda, tens imenso teatro excelente que luta por ter um pouco de público!

Deixo-vos algumas ideias, testadas por mim:

“As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos” pela Companhia Teatral do Chiado (para arranjar bilhetes vão a www.companhiateatraldochiado.pt)
Não é por coincidência que ponho este peça em primeiro. É porque é a minha favorita de sempre. Excelente comédia. Um trio de actores insuperável. O 10º ano da peça em cena prova-o.

“As Vampiras Lésbicas de Sodoma” também pela Cmp. Teatral do Chiado.
Para mentes livres, puro riso é muitos tabus á mistura. Sem preconceitos, muito animada e irreverente.
Por fim, se a ticketline.pt estiver certa e a peça continuar em cena:
“Galileu” de Brecht pelo Teatro Aberto.
Uma peça para pensar, um grupo de actores irrepreensível. Se puderem ver, tenham especial atenção aos diálogos da personagem Galileu e à evolução do seu aprendiz, Andrea.

Que tenham boas sessões de teatro! É o que desejo.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Dois anos de aprendizagem de Filosofia e fica isto:




- Muita confusão
- Muitas ideias
- Nenhuma conclusão concreta
- E uma frase formada na minha cabeça:


"Nem tudo é religião, nem tudo é ciência; para chegar à verdade é preciso PACIÊNCIA"
Ah, e obrigada por tanta confusão na minha cabeça stôres.......quem sabe se eu decido espalhar alguma....